sexta-feira, 19 de março de 2010

Entrevista virtual sobre o Judaísmo

Lugar e papel das religiões no mundo

P: Como desfrutar dos luxos da vida, diante da miséria alheia?

R: No nosso mundo atual vivemos o medo de faltar coisas fundamentais a vida, trazendo insegurança e medos que nos leva justamente a busca do acúmulo. Esta questão depende de como nos relacionamos com a vida, se o nosso esforço foi feito para acumular, então nós devevos nos sentir culpados, mas, caso nosso esforço foi feito para conseguir, a nossa qualidade não representa o que temos no banco e sim poder viver sem grades e podendo olhar uns nos olhos do outro.

Destino vs livre arbítrio

P: Até que ponto nós somos senhores do nosso próprio destino?

R: Cada um de nós é responsável pelo nosso próprio destino, da determinação do rumo da sua vida, praticando o exercício do livre arbítrio. Dessa forma, trazemos a responsabilidade dos nossos atos para nós próprios.

Vida após a morte

P: Qual será o nosso destino quando a vida chega ao fim?

R: A afinitude da vida nos faz questionar sobre qual tipo de vida eu levei, qual tipo de vida eu passei. A finitude da vida nos remete a formulação de uma pergunta: Será que nessa finitude, eu tive a capacidade de viver infinitas bençãos e construído uma vida de amor e plenitude?

Vaidade e culto ao corpo

P: A busca da beleza externa é antagônica a busca da beleza interior?

R: Um escritor americano escreveu uma coisa um pouco perturbadora. Ele diz que muitas vezes as pessoas consideradas bonitas, homens e mulheres, são invisíveis, pois, nós vemos elas apenas pelo seu exterior, pela sua beleza física e não pela interior.

Corrupção

P: Por que os valores religiosos não têm sido capazes de ser mais atrativos que os apelos financeiros da corrupção?

R: Todos os personagens bíblicos são falíveis, ficando o exemplo de que todo ser humano é falível. A nossa tarefa é buscar o aperfeiçoamento, é buscar melhorar. Minimizando aquilo que provoca o erro.